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Inpirador…






(1) "[...] Que tristes os caminhos, se não fora a mágica presença das estrelas! " < Mario Quintana >


Mas...

(2)
"É necessário ter o caos aqui dentro para gerar uma estrela." < Nietzche >

Semana da Mulher

quarta-feira, 10 de março de 2010

 

Dando prosseguimento ao artigo anterior, sobre o Dia Internacional da Mulher, eis que resolvo instituir a

Semana da Mulher.

Estendendo a celebração, mesmo embora saiba que o tema “não bate” muito com o que se dispõe a tratar este blog. No entanto, a fuga é pequena e compreensível. Já pensou se, além da distância da minha amada, eu tivesse uma atitude indiferente neste momento? Seria um rato ou covarde. E as penas que poderiam advir por conta disso? Incalculáveis! Se fosse contigo, sabendo-se disso, o que iria fazer? Enumerando-se, ainda, que um dos castigos provavelmente seria a abstinência do sexo ou, quem sabe, o risco da apatia (ou de uma tapa bem dado) justo daquela que é a mulher de sua vida!? [Que pode ser mais de uma, usei o singular por convenção. Pois eu mesmo tenho duas: a já referida e a minha querida mamãe]

Pelo que eu disse, ainda que em litotes, e por outros muitos motivos mais fortes, além da minha admiração pessoal pela figura feminina, reservei a esta semana uma atenção especial a elas, com poesias ou prosas poéticas. Vou começar com uma feita ontem, e intitulada “Um Ser pro Outro”. Amanhã ou depois, até finalmente o próximo domingo, será terminada tal homenagem. Não que eu não quisesse continuar, mas porque não há razão de acrescentar o que já evidencio tanto.

 KY - Semana da Mulher

Um Ser pro Outro.
Thúlio Jardim, 09.03.2010



À minha amada,


woman, mujer, femme, donna, frau, mulher. Não importa o idioma, não importa o país. Em qualquer lugar do mundo, mulher, você é sinônimo de amor puro e leveza. Canção suave, fé, força e coragem. Tal que me protege e ainda faz melodia que me abate. Por isso, eu te amo tanto, sabia!?… e quanto amor!!! Que maior não há outra certeza. Que ultrapassa noites e dias. Você é a interminável belezura! Foi, no meu coração, tão certeira. Eu digo isso, apesar da minha normal curteza. Tu és MINHA!!! Ah, me aguarde… És toda alegria que eu continha e não conhecia… tamanho alarde! Até me sentia inseguro, pois você para mim parece muito, e eu não sei se tenho direito.

Mulher cortês que eu cortejo, não sei se mereço… mas quero curti-la. Deixar de lado minha cordura, se você me ensina. Conheço que tens muito apuro, coisinha linda! Então, eu clausulo isto, você assina… para sair comigo desta clausura - oficina do diabo - não combina contigo, menina pura! Assim como o claustro é exagero. Aprôo praí, esqueço da praia e da zona. Lambo teus pés, feito um anjo caído ao chão. Para que não ales, como aivão. Eu quero você próxima, para ser teu guardião. Cobrir-lhe de proteção, com apelo pro colchão das minhas asas - pêlos de Velocino.

Mulher nada açordinha, tira-me a acedia. Vem com velocidade, açodar-me de tesão o coração. Dá-me o cabeço na sua fortaleza, para o começo da minha firmeza, e serei rochedo lançado nas vagas da lassidão… sem nenhum tédio, sem sacrilégio. Mas te assédio, sou sequioso. Desejo-lhe das mãos aos mento, palato, beiços e pescoço… Aí que gostoso! Careço demais deixar de ser tímido, lançar no ar esta dor que me abaúla e me tira a paz. Faz tempo demais… Que, inclusive, a quem está perto, amofina. Desgraça-me a mim, e para os outros são as maiores disgras.

Desconheço alguém mais feliz do que o contíguo a ti, sorriso num instante se faz estonteante… enquanto te fita. Mesmo parecendo ditério, esta falta de retorno. Alguém com mais ardor ou amor mais do que eu, que para conter se precisa de uma jaula; se há, é ignoto de todos! Ou está para nascer. O fato é que o meu sentimento é maior, que o futuro, que o tempo que foi tanto, esperando-te, confiante. Fora maior que tudo, confinado a sete chaves, sitas no peito, cito pro mundo! Não há coiso agora neste mundo, que tendo igual sentimento confiado a alguém, que não se sabia sequer a quem, quando te viu… foi mais ditoso. Suspirou fundo, transpirou rios… Depois se decidiu, na manha, num simples ‘psiu!’… se fez ser visto. E, ainda, nem era o amanhecer.

Foi coisa pouca, mas suficiente para a paixão profunda. Exatamente quando o findo absurdo da solidão fez-me verter lágrimas de encanto, ao ver o ser completo se formando: debaixo d’água, era ela e eu… retirando ao mesmo passo, passo a passo, as peças de roupa. Não era reflexo meu, era mergulho no diáfano, não era ilusão, era um banho de alegria neste buzico lesão. Pois estava bobo, na claridão dos meus olhos, em meio àquela escuridão. No momento em que se impôs a maior contradição, ao se exterminar uma das propriedades da matéria, na mais elevada coesão! Logo empós ver você e eu, eu e você… nós dois a dois, nós dois a sóis… ao léu sob os lençóis da lua mais alba… na cacunda do oceano, de ondas ufanas e iracundas… provando sal antes do sol, sentindo um do outro o albafar do fanatismo e, depois, da voz repleta de brandura. Voltados exclusivamente um ser pro outro, já sem lufa-lufa… fomos os fãs da afabilidade - tão vultosa luz. Justo quando, nus… tornamo-nos ‘NÓS’!”

 

Thúlio Jardim. 2º artigo, Semana da Mulher.




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