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Mas...

(2)
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Querer Demais

segunda-feira, 16 de agosto de 2010

Este artigo foi publicado, inicialmente, no blog Kara Ystúpido.

Eu sempre quis ter um espelho de teto. Acho até que vocês já notaram certa fixação minha por este singular objeto. Afinal, já postei em algumas vezes referências a este “vidro” ou ao meio no qual surge a primeira impressão que geralmente as pessoas se importam em ter, quando vêem alguém. Sinceramente, não nego que tenho lá também o meu jeito narciso. Contudo nunca, em hipótese alguma, coloco a beleza num balde, como cimento primário para o baldrame de uma amizade ou, quem sabe, de um incipiente amor. Entretanto e embalde, muitos são os tipos que fazem da aparência o recipiente único a ser preenchido.

Mas voltemos ao assunto do espelho de teto. Já pensou, amigo?! Hum… Imaginou-se a chegar a sua casa depois de um dia cansativo no trabalho, depois daquela atividade física exaustiva para perda de peso ou, talvez, de um simples pedalar de bicicleta ao lado de quem se ama… e, mal tirando a meia, deita-se na cama e num cruzar de pernas derrama todo o seu ardor na companheira? Faz cócegas e carícias no calcanhar, pede pra garota não tirar de ti o olhar, enquanto vê o cintilar do sorriso dela em sua morada? Então, chama a coitada de cadela, em vez de namorada, ao passo em que segura suas ancas e coxas e, pelo ventre, se resvala? Naquele clima ardente, juntando-se à saliva misturada, une as duas bocas e, de repente, ela não mais fica apavorada? Que coisa louca e séria! Seria aquela agonia tão boa e sincera… aquela perda da força, um deleite! E da roupa, a perda sem usar-se a força - bastaria um par de gestos. Jesus! Faria até sinal da cruz, se não fosse dito pecado a junção carnal sem compromisso.

Tudo isso porque selecionar-nos-íamos na ânsia da primeira vista, estando ligados por uma espécie de química que nos pregou - nurzinhos – a notória surpresa. E assim TÃO LIGÉIRO ESCOLHERÍAMOS, entre quatro paredes e um espelho, nos unirmos apesar do que eu disse anteriormente. Rolaria ali e assim mesmo! Sem tempo para elegermos a dedo o nosso primeiro caso de amor, que poderia ter sido bem melhor, igual à idealização que as mulheres dão ao seu primeiro, comumente. Só que nesta cidade campesina, onde há poucos lugares e sorte tão pequena, onde a minha garota é divina, de mente acatada e em alto grau apreensiva… seria querer demais. ;-p

 

KY - Espelho de Teto

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