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Inpirador…






(1) "[...] Que tristes os caminhos, se não fora a mágica presença das estrelas! " < Mario Quintana >


Mas...

(2)
"É necessário ter o caos aqui dentro para gerar uma estrela." < Nietzche >

Solidão Concubina

sexta-feira, 18 de fevereiro de 2011

 

KY - Poça de Sangue



SOLIDÃO CONCUBINA
Low, escrito em 17/02/2011.



Dor profunda
ronda
Com aduncas unhas,
junca e fere
A minha cútis
Que treme!
Diante cortes
tão fundos…

O sangue vem
à tona,
Efundi, se aninha!
Me toma em fúria,
pojantemente,
a vermelhidão
que se acrescenta…

Não se doma,
além dimana…
do chão do recinto.
Sinto tu, tanto 
Oh, dama!!!
Lembro bem, noutrora,
suas escuras regras
da cona.

Unguento acentua-se, 
do tipo São Fiacre, 
É acre, não aguento
mefítico cheiro purulento.
Em relento luarento, adentro
um coma diuturno
taciturno e tácito…

A dor pujante
obscura
Já não pulula  
nem se apresenta.
O olhar oculto
da cura, nesta hora,
evadido-se tinha
faz muito tempo.

Só me lacera,
e não combina:
Saber-me só,
pelo termo do tormento.
Deixado principalmente
por mim mesmo,
Laçado feito amante
do adeus da morte.

A, presentemente,
solidão concubina
jamais verga,
Inclusive, nunca finda
sua companhia.
Que se fecunda,
invadindo cada dia,
na saudade e no luto
de outrem que luta
durante ôntica agonia.

Em verdade, tentar se manter vivo é dificíl
Pra qualquer, depois da caótica tocante ida.


Referência: Poema “Minhas minhas”, de Luiz Carlos Leme Franco(*).



(*) Professor desde 1966 e médico desde 1973, poeta com trabalhos publicados em Inglês, Espanhol, Chinês e Francês, além do Português, nos E. U. A., Paris e Brasil (três livros próprios, várias antologias e poesias avulsas em jornais e revistas em vários estados). É verbete em livro do M. E. C. e pertence a mais de quarenta academias de letras no Brasil, Inglaterra e Itália. Foi fundador e editor da revistas “ Poesia & Cia.” premiada nacionalmente e “Unindo o Brasil pela Trova”, bem como fundador da academia de letras de Londrina (PR) e de várias casas do poeta, ex-presidente para o Paraná da academia Municipais de Letras, da caravelas, da casa do poeta de Londrina, da casa literária lampião de gás (SP). Julgou em muitos concursos literários e escreveu muitos prefácios e apresentações de poetas.

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