Artigo publicado hoje, no Kara Ystúpido ®.
Olá, pessoal. Sentiram saudades?!
Pois é, ausentei-me por um tempinho e deixei de fazer as postagens que tipicamente elaboro em fins de semana. Isso foi preciso, porque estava a customizar este espaço. Notaram algo diferente nele? Viram o quanto está mais brasileiro!? Então, a intenção é por motivo bem evidente: fazer homenagem à Copa do Mundo que vem por aí e ao meu Brasil, especialmente. O fato é que, também, serviu de gatilho para isso não só esta época do ano, como eu mesmo ter notado que em outros locais o Kara Ystúpido estava tão “desleixado”.
Por acaso, quando freqüentava uma das aulas do sábado, a do curso de WebDesigner, vi um problema no arranjo do plano de fundo. Eu não gosto de usar senhas em locais públicos, nem costumo tanto, mas abri uma exceção naquele dia. A imagem de fundo estava ajustada apenas para computadores com resoluções semelhantes a minha – 1024x768 –, e não superiores. Tudo visto, fiz as modificações plausíveis para evitar que o pessoal que usa principalmente a resolução de 1440x900 (com 32 Bits) tivesse uma impressão ruim desse ambiente.
Quem usa resolução como a minha, por enquanto, não tem a mesma dimensão do papel de parede. Se desejá-lo, entretanto, vir-lo na íntegra e direto da página (até que eu ajuste melhor), basta seguir estes passos simples adiante (apenas para matar a curiosidade, obviamente): segure o ‘Ctrl’ e gire a roda do mouse em direção sul. Depois de ver a belezura (que convencido!), para retomar a disposição original do blog, apenas gire no sentido contrário a roda do mouse – ainda com o Ctrl pressionado. Se preferir, clique na imagem logo abaixo, à esquerda, ampliando-a. Notem também que meu twitter está “abrasileirado” (abaixo, à direita). Como gostei muito dos novíssimos visuais, é muito provável que eu permaneça com eles (ou parte deles).
Agora sim, estando tudo nos conformes e bem explicado, vamos à postagem hodierna:
Vagões de Desilusão
Thúlio Jardim, em 20/05/2010.
Pra que amar
Se no final tudo amarar?
Indo pra debaixo d’água
A paixão que era larga
Deixando de sobra a tristeza
Com toda sua carga que enfeza
E enseba o amor…
Tão amargo é o sabor
- Incisivo veneno de cobra!
Desta derrota que nos assolou
Dando ensejo ao nosso desejo
De ver morta a ínsita dor
Que se gerou dentro do peito
De um recente perdedor.
Incitador o ódio que se expulsara
Levando empuxado o ressentimento
Sem tamanho, tal qual flamejamento
Que se alastra e não se define
Cobre tudo e mais um pouco
Do caminho, empene-me!
Desviando-me para o fim…
Terrível encetadura em pulula,
No meu pensamento, assim,
São balaços de angústia, perrengues
Que se pregam em mim…
Feito reza para padres
Feito ferro no balastro
Que já estou afeito, habituado
A um trem lotado e perverso!
De vagões de desilusão e vagas
De amor ruim.