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Inpirador…






(1) "[...] Que tristes os caminhos, se não fora a mágica presença das estrelas! " < Mario Quintana >


Mas...

(2)
"É necessário ter o caos aqui dentro para gerar uma estrela." < Nietzche >

A Natureza

quarta-feira, 30 de junho de 2010

 

Esse mês está quase findando, concomitante as minhas “conjeturadas férias” (explico-me em breve…). Precisamente antes da minha viagem ao interior, pra fins de curtir o Dia dos Namorados, o São João e parte da Copa do Mundo na minha Terra-mãe-de-criação – Floresta/PE –, eu havia transcrito um artigo sobre o Dia Mundial do Meio Ambiente. Queria eu, antes do referido passeio, escrever mais outro artigo ainda sobre o mesmo tema, mas só que de uma maneira bem inspirada/inspiradora. Não tive tempo. Estava prestes a viajar e nem sequer organizado tinha as minhas malas.

Pensando nisso e noutras dificuldades, eu resolvi adiar, para quando da minha volta, a postagem pretendida. Agora sim, poderei fazê-la com calma e logo aqui abaixo! Espero que curtam-na ao som da música que entusiasmou a criação poética: “What a Wonderful World”, de Louis Armstrong [o vídeo é restrito a alguns sites – felizmente, a execução automática funciona bem neste blog].

Tudo muito embora eu saiba que a Semana do Meio Ambiente / 2010 fora estabelecida para o período de 07 a 11 de junho. Nunca é tarde para relembrar tal evento, afinal. Ainda mais diante disso ter ocorrido no corrente mês e da tamanha importância que tem, evidentemente, A Natureza para nós, destacada em maiúsculo por isso e porque é igualmente o título deste artigo e da poesia que fiz. Leiam-na, depois de olharem atentamente a figura – que eu próprio pintei (anteriormente, estava em preto e branco!):

 

KY - A Natureza



A NATUREZA
Por Thúlio Jardim, em 05 de janeiro de 2009.


Eu vejo rosas vermelhas
Sob um céu de manto azul
E árvores verdes
Sobre um chão coberto de marrom

Eu vejo borboletas coloridas
E pássaros a voar
Muitas crianças divertidas
Numa praça a brincar

Eu vejo a inocência e a beleza
De um bebê no seu chorar
E sei que ele aprenderá, com certeza,
Muito mais do qu’eu possa ensinar

Oh, que coisa magnífica
É a natureza!

A gente cresce, amadurece
Qual uma fruta
Que as poucos se desgarra
De um grande vegetal

E, em pouco tempo, perde
Aquela candura
Desatando as amarras
De ser sempre um colegial

E é nesta fase
Que a gente reluta
Não quer crescer
Para não ser uma pessoa adulta

Mas isto é inevitável
Não se ignora
Cedo ou tarde, com nossa curiosidade,
A gente abre a Caixa de Pandora
E a velhice vem…

Mas não pensemos nisso
Olhemos em nossa volta
Vejamos como o ambiente é bonito
Esqueçamos o mal nesta hora

Seja feito, então, um compromisso
De ser visto só o que presta
Para não nos tornarmos aborrecidos
Observemos que a natureza é esbelta

Oh, e que coisa magnífica
É a natureza!

Eu vejo os peixes de um aquário
Tão lindos de apreciar
E as plantas aquáticas
Por horas sou capaz de contemplar

Olhando para o céu e o sol
Meus olhos se ofuscam
Com a chegada do arrebol
As nuvens se afogueiam

E observo uma gaivota
No seu planar admirável
Demonstrando-se tão santa
Parecendo tão intocável

Oh, que coisa magnífica
É a natureza!

E eu vou pelo meio da estrada
E acabo me deparando com um cavalo
Dá-me uma vontade louca de cavalgar
E que incontrolável!

E continuando a trilha
Vou sem deixar pegadas
Não quero que me sigam
Sou uma pessoa solitária

Mais adiante avisto
Uma onça pintada
E só pela mão de Cristo
Pode ter sido desenhada

E mantendo os olhos atentos
Ando sempre nesta caminhada
Para encontrar o que desconheço
Vou além da alvorada
Vou além…

E, na madrugada,
As estrelas se anunciam
Enquanto a lua tímida
Nas nuvens procura um abrigo

Eu vou vendo, ao raiar do dia,
Flamingos quase se beijando
Formando um coração lindo
Num contorno rosa e tanto!

Oh, e que coisa magnífica
É a natureza!

E o pavão colorido
Acendendo em nós o encanto
Assim como o albino
Demonstra-se tão elegante…

Abrem as penas
Numa singularidade tremenda
Um transferidor em meia lua
Criam para a nossa surpresa

Só faltou encontrar um leão
Para tornar a viagem completa
Com aquela juba que só ele tem
E o rugir que à distância se contempla

Oh, que coisa magnífica
É a natureza!


P.S.: Notaram o rapaz de verde-e-amarelo, usando calça jeans azul, na figura pintada por mim? Pois é, ele sou EU! Em clima de Copa do Mundo, juntinho à namorada… O desenho citado foi contribuição do meu amigo, estudante de Designer Gráfico, Márcio Santana.




Surpresa...

sábado, 12 de junho de 2010





Hoje tem surpresa… Contar-lhes-ei assim que regressar das minhas férias! Até lá (julho), fiquem morrendo de curiosidade [risos].

O яevoluciona

quinta-feira, 3 de junho de 2010

 

Thúlio acha que foi prolixo no texto anterior, da sexta-feira passada. No fundo, pensa que quase ninguém leu seu artigo por ser longo demais. No meu ver, isto não é verdade: já li assuntos tomados de forma tão graúda como o dele e, porém, de difícil entendimento. Enquanto no caso dele, no entanto, é muito mais facunda a leitura e simples.

Foi fácil conhecer melhor o que Charles Darwin apontava e, a partir daí, decidir-se concordante ou não em seguir aquele caminho. Meu amigo Thúlio até citou mais de 50 vezes no texto a palavra Darwin e seus derivados, e sem com isso querer tornar ninguém partidário dos ideais Evolucionistas. Apesar disso, no outro oposto, também não vi qualquer mando pelo posicionamento favorável ao do meu amigo – não tão de acordo com o do naturalista referido e glorificado por muitos ingleses.

Ainda assim, meu amigo insistiu para eu expor um novo artigo bem menor, um escrito poético dele, no qual tentaria falar usando basicamente uma palavra por verso. Foi a forma que ele encontrou de se “desculpar” pela canseira que deve ter dado a sua última escritura. O poema de agora é fecundo em interpretação, cada qual leitor construindo uma imagem própria dele, criando a evolução de uma estória que pode vir a ser fascinante.

Após construído o cenário, recomendo ler “A Revolução Explicada”, de Louis-Gaston de Ségur. É um texto muito interessante, que remete um pouco ao assunto já tocado aqui. De toda forma, ao final, exporei uns pedacinhos dele. Espero que vocês gostem!

 

KY - Revoluciona


O яEVOLUCIONA
Por Thúlio Jardim.


Cama
Colchão
Camarada
Ama
Emoção
Amarrada
Escravidão
Maneira!
Prisão
Não!
Cana
Sim!
Garrafa
Garrafada
Querosene
Fogo
Atear
Casa
Caçada
Máfia
Preso
Escravo
Soldados
Ajoelhado
Prometo
Promessa
Você
Eu
Seu
Criado
Você
Cederá
Sempre
Nunca
Fujo
Ti
Refúgio
Sempre
Persigo
Perseguida
Novamente
Erro
Perseguição
Caio
Desmaio
Acordo
Penitenciária
Revolta-me
Revolta
Revolução
Envolvo-me
Evolução
O яevoluciona
Solução
Cura
Cura-me
Coração
Comigo
Amigo
Melhor
Algemas
Ajuda
Solto-me
Cadeados
Amassados
Massa
Libertação
Carro
Contra-mão
Batida
Partida
Partido
Coração
Saudades
Infelicidade
Ela
Solidão
Coração
Tristeza
Amor
Separação
Ela
Princesa
Morrer
Coração
Revolucionar
Viver…


A REVOLUÇÃO EXPLICADA, de Louis-Gaston de Ségur (Trechos):

“(…)


Eles [os adolescentes] ingressam em um mundo que marcha à deriva, pois não há mais princípios e, desde mais de um século, a doutrina incoerente de mil falsos doutores distancia-se cada vez mais da fé e do bom senso. Eles lerão nos jornais, escutarão em toda parte tantas besteiras e mentiras que logo serão persuadidos, se não possuírem uma forte defesa. (…)


(…)


Uma revolução, geralmente, é uma mudança fundamental que se opera nos costumes, nas ciências, nas artes, nas letras, e sobretudo nas leis e no governo das sociedades. Em religião ou em política, é o total desdobramento, o triunfo completo de um princípio subversivo de toda a antiga ordem social. Ordinariamente, a palavra “revolução” possui um sentido ruim; contudo, esta regra não é sem exceção. Assim dizemos: “O cristianismo realizou uma grande revolução no mundo”, e tal revolução foi muito feliz. É igualmente verdadeiro dizer: “Num tal ou tal país insurgiu uma revolução que a tudo pôs sangue e fogo”; trata-se ainda de revolução, mas de uma revolução má.


(…)


Vista em seu sentido mais geral, a Revolução é a revolta erigida em princípio e direito. Não é somente o fato da revolta em si; em todas as épocas houve revoltas: é o direito, é o princípio da revolta que se torna a regra prática e o fundamento das sociedades; é a negação sistemática da autoridade legitima; é a teoria da revolta, é a apologia e o orgulho da revolta, a consagração legal do princípio mesmo de toda revolta. Não é apenas a revolta do individuo contra o seu superior legitimo — esta revolta simplesmente se chama desobediência; é a revolta da sociedade enquanto sociedade; o caráter da Revolução é essencialmente social e não individual.


(…)”





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