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Inpirador…






(1) "[...] Que tristes os caminhos, se não fora a mágica presença das estrelas! " < Mario Quintana >


Mas...

(2)
"É necessário ter o caos aqui dentro para gerar uma estrela." < Nietzche >

O яevoluciona

quinta-feira, 3 de junho de 2010

 

Thúlio acha que foi prolixo no texto anterior, da sexta-feira passada. No fundo, pensa que quase ninguém leu seu artigo por ser longo demais. No meu ver, isto não é verdade: já li assuntos tomados de forma tão graúda como o dele e, porém, de difícil entendimento. Enquanto no caso dele, no entanto, é muito mais facunda a leitura e simples.

Foi fácil conhecer melhor o que Charles Darwin apontava e, a partir daí, decidir-se concordante ou não em seguir aquele caminho. Meu amigo Thúlio até citou mais de 50 vezes no texto a palavra Darwin e seus derivados, e sem com isso querer tornar ninguém partidário dos ideais Evolucionistas. Apesar disso, no outro oposto, também não vi qualquer mando pelo posicionamento favorável ao do meu amigo – não tão de acordo com o do naturalista referido e glorificado por muitos ingleses.

Ainda assim, meu amigo insistiu para eu expor um novo artigo bem menor, um escrito poético dele, no qual tentaria falar usando basicamente uma palavra por verso. Foi a forma que ele encontrou de se “desculpar” pela canseira que deve ter dado a sua última escritura. O poema de agora é fecundo em interpretação, cada qual leitor construindo uma imagem própria dele, criando a evolução de uma estória que pode vir a ser fascinante.

Após construído o cenário, recomendo ler “A Revolução Explicada”, de Louis-Gaston de Ségur. É um texto muito interessante, que remete um pouco ao assunto já tocado aqui. De toda forma, ao final, exporei uns pedacinhos dele. Espero que vocês gostem!

 

KY - Revoluciona


O яEVOLUCIONA
Por Thúlio Jardim.


Cama
Colchão
Camarada
Ama
Emoção
Amarrada
Escravidão
Maneira!
Prisão
Não!
Cana
Sim!
Garrafa
Garrafada
Querosene
Fogo
Atear
Casa
Caçada
Máfia
Preso
Escravo
Soldados
Ajoelhado
Prometo
Promessa
Você
Eu
Seu
Criado
Você
Cederá
Sempre
Nunca
Fujo
Ti
Refúgio
Sempre
Persigo
Perseguida
Novamente
Erro
Perseguição
Caio
Desmaio
Acordo
Penitenciária
Revolta-me
Revolta
Revolução
Envolvo-me
Evolução
O яevoluciona
Solução
Cura
Cura-me
Coração
Comigo
Amigo
Melhor
Algemas
Ajuda
Solto-me
Cadeados
Amassados
Massa
Libertação
Carro
Contra-mão
Batida
Partida
Partido
Coração
Saudades
Infelicidade
Ela
Solidão
Coração
Tristeza
Amor
Separação
Ela
Princesa
Morrer
Coração
Revolucionar
Viver…


A REVOLUÇÃO EXPLICADA, de Louis-Gaston de Ségur (Trechos):

“(…)


Eles [os adolescentes] ingressam em um mundo que marcha à deriva, pois não há mais princípios e, desde mais de um século, a doutrina incoerente de mil falsos doutores distancia-se cada vez mais da fé e do bom senso. Eles lerão nos jornais, escutarão em toda parte tantas besteiras e mentiras que logo serão persuadidos, se não possuírem uma forte defesa. (…)


(…)


Uma revolução, geralmente, é uma mudança fundamental que se opera nos costumes, nas ciências, nas artes, nas letras, e sobretudo nas leis e no governo das sociedades. Em religião ou em política, é o total desdobramento, o triunfo completo de um princípio subversivo de toda a antiga ordem social. Ordinariamente, a palavra “revolução” possui um sentido ruim; contudo, esta regra não é sem exceção. Assim dizemos: “O cristianismo realizou uma grande revolução no mundo”, e tal revolução foi muito feliz. É igualmente verdadeiro dizer: “Num tal ou tal país insurgiu uma revolução que a tudo pôs sangue e fogo”; trata-se ainda de revolução, mas de uma revolução má.


(…)


Vista em seu sentido mais geral, a Revolução é a revolta erigida em princípio e direito. Não é somente o fato da revolta em si; em todas as épocas houve revoltas: é o direito, é o princípio da revolta que se torna a regra prática e o fundamento das sociedades; é a negação sistemática da autoridade legitima; é a teoria da revolta, é a apologia e o orgulho da revolta, a consagração legal do princípio mesmo de toda revolta. Não é apenas a revolta do individuo contra o seu superior legitimo — esta revolta simplesmente se chama desobediência; é a revolta da sociedade enquanto sociedade; o caráter da Revolução é essencialmente social e não individual.


(…)”





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